Muitas vezes confundimos sentimentos... não sabemos ao certo qual a verdadeira significância deles. Quanto vale um amigo?! Preço nenhum seria a resposta dos menos sábios, pois amizades também possuem seus valores. Pode ser inestimável?! Sim, pode ser, mas ainda assim possuem. O valor de uma amizade muitas vezes pode ser contado por sua própria inconstância, pagando com seu carinho, sua compreensão e principalmente sendo sempre você mesmo. Confiança?! Ah, esse é um outro sentimento complicado... confiança é algo que não merece, nem pode ser quebrado, pois para reconstituí-la pode levar ainda mais tempo do que levou para conquistá-la. Amor?! Amar é a doce sensação de saber para quem ou que fugir quando quer um carinho, "é nunca contentar-se de contente", amar é trocar a sinceridade de um sentimento sublime, que com apenas um olhar lhe disperta a vontade de não sair mais de perto, é se sentir perdido ao ver que não tem mais alguém por perto. Saber valorizar a quem se quer bem... esse é um dom que raras pessoas possuem, que só sentem temer algo quando a chance de dar o valor já se passou. Viver... é simplesmente ter a junção de cada um desses sentimentos e ainda se ver completa e realizada, é querer buscar a concretização de seus ideais e poder ter a certeza de não estar sozinha, é saber que mesmo sendo difícil ter tudo isso ao mesmo tempo, você pode ser feliz e ter nem que seja um bocadinho de cada coisa... como é bom ter amigos. como é com poder amar e ser amado, como é bom viver a vida e não apenas passar por ela.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Valor?!
Muitas vezes confundimos sentimentos... não sabemos ao certo qual a verdadeira significância deles. Quanto vale um amigo?! Preço nenhum seria a resposta dos menos sábios, pois amizades também possuem seus valores. Pode ser inestimável?! Sim, pode ser, mas ainda assim possuem. O valor de uma amizade muitas vezes pode ser contado por sua própria inconstância, pagando com seu carinho, sua compreensão e principalmente sendo sempre você mesmo. Confiança?! Ah, esse é um outro sentimento complicado... confiança é algo que não merece, nem pode ser quebrado, pois para reconstituí-la pode levar ainda mais tempo do que levou para conquistá-la. Amor?! Amar é a doce sensação de saber para quem ou que fugir quando quer um carinho, "é nunca contentar-se de contente", amar é trocar a sinceridade de um sentimento sublime, que com apenas um olhar lhe disperta a vontade de não sair mais de perto, é se sentir perdido ao ver que não tem mais alguém por perto. Saber valorizar a quem se quer bem... esse é um dom que raras pessoas possuem, que só sentem temer algo quando a chance de dar o valor já se passou. Viver... é simplesmente ter a junção de cada um desses sentimentos e ainda se ver completa e realizada, é querer buscar a concretização de seus ideais e poder ter a certeza de não estar sozinha, é saber que mesmo sendo difícil ter tudo isso ao mesmo tempo, você pode ser feliz e ter nem que seja um bocadinho de cada coisa... como é bom ter amigos. como é com poder amar e ser amado, como é bom viver a vida e não apenas passar por ela.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Sociedade da Imundice
Sujeira espalhada pelo centro violenta a urbanidade e indica desrespeito pela própria cidade
São 14h de mais uma quarta-feira ensolarada em Uberaba. Andando pelas ruas do bairro Abadia é visível a sujeira espalhada pelo chão, nos canteiros, praças e avenidas, enfim por todos os cantos, certo momento, olhando para o outro lado da rua e uma carro sai da garagem, e da janela voa repentinamente uma casca de banana, que caí na calçada e lá provavelmente iria continuar por muito tempo se depender da senhora comedora de bananas. Seguindo rumo ao centro da cidade, nos deparamos com muros pichados, orelhões pintados por corretivo escolar, casas antigas que fazem parte da história de Uberaba, totalmente depredadas. Tudo parece tão normal! Tantas pessoas passam por estes lugares, e será que ninguém percebe o mal que está acontecendo?
Do papel de bala jogado no chão à parede quebrada e os cartazes colados na parede da casa "velha" em frente o ponto de ônibus da Praça Rui Barbosa, há uma grande falta de cidadania. Quem, ou o que é culpado por isso? Familiares, escola, cultura, população em geral?
Para o vendedor de trufas, Osiel Santos, e para a vendedora de sorvetes, Mirian Pimenta, que trabalham no calçadão, essas ações são consideradas como falta de educação e o erro está em casa. "Eles passam ao lado das lixeiras e têm a capacidade de jogar os papéis no chão.", comentam. Para Mírian é desde criança que estes maus hábitos devem ser corrigidos, "Se jogou um pacote de bolacha no chão, a mãe deve fazer com que a própria criança e coloque no lixo.". Para Osiel a sociedade só sabe reclamar, mas não faz nada para ajudar a melhorar, citando o exemplo das enchentes: "As pessoas reclamam das enchentes de Uberaba, mas não se cansam de entupir os bueiros com os lixos que produzem.".
Segundo o professor e historiador, Pedro dos Reis Coutinho, que estuda há vinte anos a história de Uberaba, o único caminho é a educação, somente por meio dela a sociedade chegará à cidadania. O professor explica que as pessoas tratam o que é público como se fosse de ninguém, porém deveriam perceber que o que é público, é de todos, e assim preservar os telefones públicos, os patrimônios históricos, manter as ruas limpas, como fazem dentro de suas casas. E o resultado disso seria uma cidade limpa e bonita.
Andando pelo centro da cidade encontramos muitos catadores de papel, Wilson Roberto, que trabalha nessa profissão há mais de dois anos na Praça Rui Barbosa, conta que até mesmo os próprios catadores acabam ajudando a espalhar a sujeira pela cidade, segundo ele, alguns ao procurarem algo nos lixos, acabam jogando o que não lhes interessam no chão, sem se importarem com a poluição. Mas conta também que a vida já lhe rendeu muitas histórias mirabolantes, "Até que o lixo de Uberaba é bom sabia?! Um dia desses encontrei um computador dentro de um deles!".
Uma varredora das ruas da cidade que não quis se identificar diz que as pessoas não se sentem na obrigação de preservar as ruas, as calçadas, enfim a cidade, sendo assim acabam jogando lixo no chão, poluindo o meio ambiente, "É impressionante a falta de consciência de algumas pessoas. Na cidade foram colocadas várias lixeiras, e mesmo assim elas insistem em jogar o lixo no chão!", porém com o aumento das lixeiras nas ruas ela diz que de certa forma melhorou sim a preservação, "Era pior ainda!" diz.
Andando um pouco mais, indo para um outro ponto da cidade, também muito freqüentado, o Shopping Uberaba, essa realidade é um pouco diferente, "As pessoas que freqüentam o shopping parecem ter vergonha de jogar o lixo no chão, porque pode ter gente olhando.", diz uma zeladora, mais muitas vezes, as pessoas que jogam o lixo na lixeira e por ventura não acertam e acaba caindo no chão não voltam para catar o lixo, mais uma vez elas têm vergonha de catar, não deveria ser vergonhoso jogar ou deixar o lixo no chão?
O pior de tudo é que as pessoas concordam com esse quadro de falta de educação para a urbanidade precisa mudar, mas continuam agindo da mesma maneira. Isso porque julgam o problema como banal, comparado aos que precisam enfrentar no dia-a-dia. A falta de tempo das pessoas é tanta que que elas acham que ao atravessar a rua para jogar um papel de bala na lixeira irão gastar um tempo preciso. Ë muito mais cômodo e rápido deixar no cantinho da calçada. No entanto, estudiosos sobre a urbanidade têm percebido que, quando a cidade fica suja e mal cuidada, as pessoas tendem a desrespeitá-la ainda mais através do vandalismo, depredaçòes e outros tipos de violência. Ou seja, uma casaca de banana jogada pelo vidro do automóvel é uma bola de neve que, ao tornar-se um hábito social, pode comprometer a qualidade de vida da cidade. Por isso é sempre melhor combater esses problemas quando eles ainda parecem ser inofencivos. São as pequenas práticas cotidianas que transformam a vida da cidade.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
come, come, come, FESTAAAA
domingo, 18 de novembro de 2007
1 ano e 4 meses...
Foi tudo fluindo tão naturalmente, e tão rápido. Família, paixão, viagem, cumplicidade, tudo tão maravilhoso que nem parecia ser real. Algumas decepções e mágoas cruzaram nosso caminho, em um certo momento que não queria nem olhar mais naqueles olhos, não queria saber se existia mais aquele ser que me fez tão bem e tão mal ao mesmo tempo. Foi quando ele veio e de tanto insistir me fez querer ouvi-lo, me fez acreditar e confiar naquelas palavras. Foi como a primeira vez, um perdão ainda amargo, mas muito mais brando, com uma esperança de acreditar no futuro. Promessas, desejos, sonhos sendo compartilhados, planos futuros, viagens, paixão e mais uma vez cumplicidade. xii ele chegou depois eu continuo hehe
Continuando... obs: 4 dias depois...
Hoje acreditando e sonhando mais além do que apenas um futuro, vivendo cada dia intensamente, sabe que se tem alguém ao seu lado com que possa compartilhar seus desejos, suas babozeiras, trabalhos, planos, carinho... não estou muito inspirada a escrever hoje, mas posso dizer que eu quero sim acreditar em você, eu quero sim estar ao seu lado, em todos os momentos, sejam eles bons ou ruins, porque vc me faz bem, ao seu lado eu me sinto bem... defeitos todos nós temos mas compreedemos e respeitamos se soubermos entender um ao outro... e assim eu entendo você do mesmo jeito que você me entende... adoro você... amore
viu resgatei meu blog! hehe
sábado, 17 de novembro de 2007
Crônica: Medo das ruas
Danielle Maia
Vivemos em meio um caos, um caos de perguntas que não se respondem, de pessoas que vivem no medo, medo do escuro, medo das motos, medo das próprias pessoas.
Marina tem 22 anos, faz faculdade de Biomedicina e voltava para casa, às 21h. Descera do ônibus, que costumadamente a deixava na esquina de sua residência, caminhava em passos longos, quando de repente dois homens surgem em uma moto, um desce e a aponta uma arma de fogo, o outro continua no veículo, o primeiro a pressiona contra a parede, começa a alisar seu corpo, fazendo que sentisse até mesmo as batidas desesperadas de seu coração, pegou a bolsa de Marina, falou em seus ouvidos que ficasse calada e que seguisse andando sem olhar para trás. Ela, mesmo com as pernas trêmulas, a respiração ofegante e uma enorme vontade de sair correndo gritando e chorando desesperadamente, seguiu pela calçada em direção a sua casa, mesmo que o caminho parecesse longo demais, Marina ainda fora forte o suficiente para seguir em frente, o barulho de uma moto acelerando no sentido contrário conseguiu dar uma pequena aliviada na tensão que insistia em tomar conta da jovem.
Marina reagiu bem a situação, não se hesitou em contrariar aqueles homens, saiu ilesa do momento de angústia, mas o mesmo não pode se dizer de João Carlos um outro estudante também de 22 anos, que viveu uma situação parecida mas não com o mesmo fim.
João Carlos voltava da faculdade por uma rua pouco movimentada de um bairro de classe média na cidade, seguia tranquilamente de bicicleta rumo também a sua residência, quando dois aparentemente inofensivos que transitavam na calçada cercaram sua bicicleta, um dos homens sacou um revólver e o outro o jogou sobre o asfalto da rua, que já não era tão novo, dava para ver os paralelepípedos que ali estavam debaixo do asfalto, a bicicleta fora levantada por um dos homens e encostada no muro de uma residência, enquanto momentos de horror e maldade estariam para começar contra João Carlos que, ainda no chão, suplicava para que o deixassem em paz e levassem sua bicicleta se quisessem, mas não foi o que aconteceu.
Chutes e pontapés começaram a acertar todas as partes do corpo do jovem, pisões e socos os faziam perder as forças e por mais que relutasse para que aquele momento acabasse, eles não paravam a tortura, um dos homens pega uma pedra de paralelepípedo do chão que estava solta e sem a menos piedade acerta vários golpes na cabeça de João Carlos, que fica inconsciente, deitado sobre o solo da rua, quando vê um homem saindo de sua residência, os dois perversos assaltantes saem em disparada com a bicicleta do jovem. O homem se desespera ao ver aquele garoto tão jovem atirado e todo deformado quase na porta de sua casa, chama o resgate para que possa socorrer o garoto.
João Carlos ficou em coma durante 3 semanas no hospital, fraturou três costelas e teve um dos braços quebrado. Hoje, o garoto vive com medo das ruas, medo das pessoas, de sair de casa que passam por ele, medo até mesmo de ficar em casa. Mas mesmo assim não deixa de salientar que perdoa os homens que fizeram isso com ele, explica que todos têm algum motivo para tomar certas atitudes, mesmo que essas atitudes sejam o mal para alguém.
Muitas pessoas podem reprimir, recriminar, ou até mesmo concordar com os pensamentos de João Carlos, mas sempre o que vem aos pensamentos da pessoas que sabem dessas histórias é a mesma pergunta: Qual o por que de tanta violência?
A falta de oportunidades muitas vezes leva as pessoas a se revoltarem com o mundo em que vivem, as grandes falhas na educação principalmente, faz com que o futuro de uma pessoa seja limitado, e essa limitação é grande parte dessa revolta. Sendo assim esses, que são na maioria das vezes jovens, acabam optando por um meio de adquirir dinheiro fácil e muitas vezes maltratando pessoas que podem não ter nada a ver com a situação deles. Foi o que aconteceu com estes dois jovens, que acabaram pagando por uma falha de um governo ou mesmo de uma sociedade que não se preocupa com o próximo, uma sociedade que faz jus ao status financeiro, quando deveria se preocupar com o futuro de todos. A valorização do ser humano é um ato de amor e solidariedade que pode trazer muitos benefícios tanto para o país quanto para os próprios cidadãos.
Fotos: Leonardo Vilela
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Grandes experiências
Com certeza hoje eu vi que estou na profissão certa, por um pequeno gesto de pessoas que certamente passariam despercebidas se fossem cruzadas na rua, pessoas que fogem do perigo de uma realidade que muitos sabem da situação mas desconhecem na prática. Com as várias faces do jornalismo, que me encanta mais a cada dia, ainda vou poder ver muito mais do que vi e senti hoje, aliás ontem hehe. Com apenas um incentivo e um pequeno intervalo de tempo da tão corrida vida das pessoas todos poderiam ajudar de alguma forma, crianças saírem do mundo das drogas, a violência doméstica ter nem que seja um segundo de descanço, o desprezo e o preconceito serem banidos por pequenos atos. Crianças e adolescentes de uma comunidade de extrema carência, que vivem em meio a drogas e bandidos, vizinhos de uma "penitenciária" aprendem que com arte e cultura podem ser pessoas melhores dentro de uma sociedade. Com apenas um pouco de atenção voltada à elas, um pouco de carinho e respeito que formaram um grupo de 30 jovens de 10 a 16 anos que passam seu tempo depois das aulas escolares fazendo uma bela "batucada" com o grupo de Olodum cover chamado Axé Uai. Foram apenas 3 horas dedicadas ao grupo e ao programa mas conversando com Edson Adão, um jovem de 15 anos reacendeu essa vontade de fazer o mundo crescer e de fazer as pessoas pensarem no próximo, pensarem em ajudar mais a quem precisa... "Entrar para o Axé me fez afastar das drogas, me fez não querer entrar para o mundo da bandidagem". Logo, Logo publicarei as fotos do projeto Axé Uai que tiramos.
Bom... continuando meu maravilhoso dia, chego em casa toda suada e já dou de cara com quem na porta a me esperar?! A pessoa que me faltava para completar minha felicidade, meu Le (viu voltei com o Le) e quando ele me abraçou com um sorriso lindo no rosto (eu toda envergonhada de estar toda suada e suja) e me encheu de beijos, vi meu dia completo, não queria mais nada, só aquilo para mim já estava bom demais para ser verdade, e foi assim, lindo e apaixonante meu restinho de dia até agora que estou indo dormir, muitos carinhos, amor, filmes, biscoitinho de polvilho, o que mais eu posso querer!!!
terça-feira, 13 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Família! Família!
aiiii que felicidade!!!
sábado, 10 de novembro de 2007
Adriana Calcanhotto - Fico Assim Sem Você
Avião sem asa,
fogueira sem brasa,
sou eu assim sem você.
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola,
sou eu assim sem você.
Por que é que tem que ser assim
se o meu desejo não tem fim.
Eu te quero a todo instante nem mil auto falantes
vão poder falar por mim.
Amor sem beijinho,
Bochecha sem claudinho,
sou eu assim sem você.
Circo sem palhaço,
namoro sem amasso,
sou eu assim sem você
Tô louca pra te ver chegar,
Tô louca pra te ter nas mãos.
Deitar no teu abraço,
Retomar o pedaço que falta no meu coração.
Eu não existo longe de você
e a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
mas o relógio tá de mal comigo
Por quê?
Por quê?
Neném sem chupeta,
Romeu sem Julieta,
sou eu assim sem você.
Carro sem estrada,
queijo sem goiabada,
sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
se o meu desejo não tem fim.
Eu te quero a todo instante nem mil auto falantes vão
poder
falar por mim
Eu não existo longe de você
e a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
mas o relógio tá de mal comigo.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Aos meus amigos...
Primeiramente gostaria de desculpar-me antecipadamente pelos erros ortograficos, ja que viram muitos por ai, o emac que estou usando esta desconfigurado e nao aceita acentuar palavras!
Bom, hoje comecei a pensar no quanto a amizade e algo relevante na vida das pessoas, e tambem no quanto muitas pessoas nao dao valor ou mesmo se iludem com esta palavra, fazendo dela apenas algum tipo de coleguismo. A amizade se constroi com o tempo, assim como a confianca que vem junto dela. Tudo comeca em uma afinidade, mas nada pode ser comparado aos momentos em que mais precisamos de alguem e esse alguem esta perto dagente.
Eu tenho amigos, tenho colegas, e tenho conhecidos. A diferenca entre eles? A capacidade de compreensao dos seus atos, o estar disposto a passar noites e noites em claro apenas te ouvindo falar daquele namorado avoado, daquela professora que parece insistir em te ferrar, daquela baranga que nao para de querer o que e seu, daquele mocinho que te olha e voce nao pode olhar, daquele show que nao pode ir por falta de grana, daquela noite em que se embriagou feio e que agora viram gargalhadas infinitas.
Amigos sao aqueles que te poem no colo e te deixam chorar por horas e horas, sao aqueles que largam tudo o que estao fazendo para poderem ir ao cinema com voce apenas para passar o seu tempo e voce nao ficar pensando besteira, sao aqueles que estao ao seu lado quando perdem uma pessoa querida para sempre.
Amigos nao sao apenas os pequenos anjos que escolhemos para serem nossos irmaos na terra, muitas vezes eles sao realmente nossos irmaos, os primos, a cunhada, a mae, o pai, os tios, o namorado, a sogra, enfim amigos sao basicamente aquelas pessoas que prezam pelo seu bem. Que fazem de tudo um pouco para verem um belo sorriso em seu rosto. Obrigada a todos, meus amigos!
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
TPM em 4 Fases
Segundo a visão masculina, dividiu-se a TPM em 4 fases principais:
Fase 1 – A Fase Meiguinha
Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha.
Bom sinal? Talvez, se não fosse mais do que o normal.
Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo.
A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate.
O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.
Fase 2 – A Fase Sensível
Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di.
Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai
– Você acha que eu estou gorda?
Notem que não é uma simples pergunta retórica.
Reparem na entonação, na escolha das palavras.
O uso simples do verbo "estou" ao invés da combinação "estou ficando", torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar.
E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM.
Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.
Fase 3 – A Fase Explosiva
Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM.
Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase.
Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM.
Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico.
Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada.
A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua.
Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome.
Parece ser uma novella ambientada na era feudal.
Sem legendas...
Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: "Tá tudo bem?"
A resposta é um simples e seca: "Tá", sem olhar na sua cara.
Não satisfeito, você emenda um "Tem certeza?", que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso "teenhoo.".
Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka
está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...
– Porra, viu!? – ela rosna de repente.
– Que foi?
A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta.
Sem querer, acabamos de puxar o gatilho.
O que se segue são esporros do tipo:
– Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho!Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi uma merda?O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa porcaria! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu Jitsu? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela. E nem pra me trazer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!
Desnorteado, você pede o pinico e sai.
Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.
Fase 4 – A Fase da Cólica
No dia seguinte o telefone toca.
É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar.
Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, super amável.
Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela.
Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado.
"O que aconteceu?", você se pergunta.
"Tudo bem". Você pensa. "Acho que ela se livrou do encosto".
Pronto! A paz reina novamente.
A cólica dobra (literalmente) a fera e vocês voltam a ser um casal feliz.
Pelo menos até daqui a 20 dias...
terça-feira, 6 de novembro de 2007
O teatro mágico
Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem vindo ao nosso espetaculo!
sintaxe a vontade..."
Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
A partir de agora
Toda cura pertence a nós
Toda resposta e dúvida
Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e
Ponto final!
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas é aposto
E eu aposto o oposto que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua oração
Sua pressa e sua prece
Que a regência da paz sirva a todos nós...
Cegos ou não
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para nossa oração
Façamos parte do contexto da crônica
E de todas as capas de edição especial
Sejamos também o anúncio da contra-capa
Mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar a si mesmo
É muitas vezes, encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Que nesse encontro que acontece agora
Cada um possa se encontrar no outro
Até por que...
Tem horas que a gente se pergunta...
Por que é que não se junta
Tudo numa coisa só?
Apesar de tudo...
Como é bom poder acordar com o canto dos passarinhos, ou o latido do seu cachorrinho, levantar, escovar os dentes e olhar para flores que parecem estar sempre sorrindo desejando um bom dia, que por mais que seu dia tenha sido conturbado, sempre há algum disposto a te dar um colo e um carinho... aquele beijo roubado... Queria saber compreender o ser humano, o por quê de muitas vezes serem tão egoístas e insensatos, de não darem nunca o valor necessário a quem ou o que quer que seja. Mas... ainda assim, acredito que não exista essa maldade plena, o que é ruim nunca dura muito tempo. Um dia se entende como as coisas são realmente e passa-se a admira-las de uma forma única e incompreensível para quem não sabe o que é amar... amar a todos sem nada em troca.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
O que fazer?
domingo, 4 de novembro de 2007
Crônica : Foi estranho...
Não entendia o que eu estava sentindo. Era uma sensação diferente, ao primeiro momento cheguei a pensar que fosse minha mãezinha me acariciando, mas depois fui sentindo que não.
Um objeto entrava e saía de minha mamãe sem que eu pudesse ao menos ajudá-la, e parecia doer, pois o objeto se mexia muito. Comecei a ficar com medo daquilo tudo, às vezes parecia que ia me encostar, e que machucava. Aiii! Aquilo me arranhou!
_Mamãe! Mamãe! Me ajude!
Parecia que mamãe não conseguia ver que aquilo me machucava.
Mamãe! Ta tudo ficando muito vermelho aqui! Eu tenho medo!
De repente o objeto estranho passou tão perto de mim que cortou meu dedinho, comecei a tentar me mexer, tentar fugir daquele terror todo. Meu bracinho todo foi atingido, e depois minha barriguinha, minhas perninhas, no meu rostinho fez um corte que parecia uma segunda boquinha. O que era quilo? O que estava acontecendo? Porque mamãe não tirava aquilo de perto de mim? Será que nunca vai acabar?
_Ufa! Até que enfim acabou.
Mas o que será aquilo que eu comecei a ver? Uma luz, clarinha se abriu em minha frente, comecei a me sentir melhor, uma moça me pegou, estávamos num lugar que parecia minha casinha de antes, a mesma que quando estava junto da minha mamãe, só que agora bem mais espaçosa. Engraçado minhas perninhas, meus bracinhos, meu corpinho todo estava inteirinho outra vez, e mais, eu tinha asinhas!
A moça me colocou em um lugar fofinho e quentinho, me deu leitinho morno e lá eu adormeci. Quando acordei, minha mãe não estava lá ainda, a moça parecia saber o que eu pensava. Ela me levou até uma janela e de lá falou pra eu olhar bem longe onde tinha uma mulher deitada em uma cama.
_ É a mamãe! Mamãe venha me buscar!
Mamãe não conseguia me ver, por mais que eu tentasse gritar. A moça então me disse:
_ Está vendo? Aquela é sua mãe!
É eu sei que ela é minha mãe, eu pensei olhando pra ela.
_ A partir de hoje você vai rezar por ela todos os dias, pensar nela todos os dias, e vai passar muita coisa boa pra ela. Mesmo que ela não possa te ver mais.
_ Minha mamãe é tão bonita. Vou dar um beijinho nela todas as noites antes que ela durma. Não vou te deixar sofrer nunca viu mamãe!
Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 31% das gravidezes no Brasil terminam em aborto, sendo que a cada ano 1,4 milhão de abortamentos espontâneos ou induzidos.
Danielle Maia