sexta-feira, 13 de março de 2009

Ser sozinho


Em muitos momentos o ser sozinho é melhor recompensado do que em meio a multidão.
Compensar pensamentos, idéias, verdades, companhias que antes não passariam de "passa tempo" ou melhor desperdício de tempo.

O que para alguns seria um lugar sem grandes atrativos ou mesmo sombrio, para esta pequena jovem é um berço de aventuras, descobertas, tentativas e crescimento. Mesmo que esteja sozinha.

Pequenos toques despertam por vários momentos a atenção, mas não a comodidade e a calma que inspira.

Local: Sala de aula, em um bloco afastado envolto por por um terreno grande com árvores e alguns banquinhos escondidos em uma pracinha deserta e sem iluminação. Uma sala de aula arquitetada para "loucos" relativamente pequena, paredes e mesas brancas, cadeiras de madeira e um quadro negro que na verdade é verde, por cima desse quadro um outro quadro branco para transmissões em retroprogetor.

A última sala do último bloco, a última aluna diferente dos outros que só pensam em festas e pegações, brincadeirinhas e "ficar de mal".

Aliás... sou eu mesma a diferente? Afinal tenho 20 anos, estou concluindo uma graduação e ainda tenho que "ficar de mal"? kkkkkkkkkkkk
É... acho que... eu sou diferente, anormal entre os "novos comunicólogos" da "Uniclube".

2 comentários:

  1. Em sua narrativa senti algo do grande escritor (minha opinião) Erico Veríssimo: uma narrativa descritiva que conduz nossa imaginação com leveza... Ta! Eu conheço o lugar do qual narra... Bom, isso não vem ao acaso... Quanto a ser “diferente+sozinha”, vejo isso mais como dedicação... E, se me permite: só não se tranque tanto. Senti na pele isso. Eita! "Ninguém é ninguém sozinho." Opa! Já faço parte do diário compartilhado...

    Abs

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  2. Nossa adorei a forma q vc escreveu. Realmente me sinto assim algumas vezes.
    Parabéns, você escreve muito bem.
    bjus

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