segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Maia


Surge agora a tranqüila e majestosa figura da deusa Maia, sentada em um trono de luz. A deusa Maia era filha de Pleionéia e de Atlas, rei fabuloso da Mauritânia, que foi transformado por Júpiter em montanha. Daí, deduziram os estudiosos da mitologia greco-romana que Atlas tinha sido condenado a sustentar o mundo sobre os seus ombros.
Atlas teve sete filhas, que moravam em uma montanha, e a mais famosa foi Maia, por ter sido a mãe de Mercúrio — o Hermes dos gregos —, que era o mensageiro celeste entre os deuses e os homens. Júpiter, que era o pai de Hermes, colocou Maia e suas irmãs no céu, formando uma constelação de sete brilhantes estrelas — as Plêiades —, salvando-as da perseguição implacável do gigante Órion. A sétima dessas estrelas, que mal se mostra no céu, representa uma das sete irmãs, a qual se casou com um homem chamado Sísifo, que, depois de morto, foi condenado, pelos seus roubos e suas crueldades, a empurrar no inferno uma enorme pedra montanha acima, pedra essa que, ao chegar ao cume, rolava pela montanha abaixo, obrigando Sísifo a recomeçar a exaustiva tarefa incessantemente. Sua esposa, horrorizada com tão cruel e interminável castigo, cobriu com um véu o seu rosto, daí ser quase invisível no céu entre suas irmãs.

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