quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Eu Apenas Queria Que Você Soubesse


Gonzaguinha

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé
Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A vida é agora

A gente se acostuma a medir a vida em dias, meses, anos…
Mas, será que é mesmo o tempo que mede a nossa vida?
Ou a gente devia contar a vida pelo número de sorrisos?
De abraços? De conquistas? Amores?
De sucessos e fracassos?

Por que ao invés de dizer tenho tantos anos, a gente não diz: tenho três amigos, oito paixões, quatro tristezas, três grandes amores e dezenas de prazeres?

A gente vai vivendo e, às vezes, esquece que a vida não é o tempo que a gente passa nela, mas o que a gente faz e sente enquanto o tempo vai passando.

Dizem que a vida é curta, mas isso não é verdade. A vida é longa pra quem consegue viver pequenas felicidades. E, essa tal felicidade vive aí disfarçada, como um criança traquina brincando de esconde-esconde.

Infelizmente, às vezes não percebemos isso.
E passamos a nossa existência colecionando nãos.
A viagem que não fizemos;
O presente que não demos;
A festa a qual não fomos;
O ensinamento que não aprendemos;
A oportunidade que não aproveitamos.

A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador.
Quando se é piloto e não passageiro; pássaro e não paisagem.

Como ela é feita de instantes não pode e não deve ser medida em dias ou meses, mas em minutos e segundos.


É mais bonito e bem mais fácil olhar o mundo e as coisas "simples" dessa outra forma. Poder ver que momentos socialmente inúteis ou menosprezáveis podem se tornar uma grande apreciação da vida. Poder abraçar o mundo com os braços do tamanho de seus sonhos. Ver que todos podem voar com belas asas sem mesmo sair do chão, com apenas um pequeno instante de imaginação. Imaginação esta que pode se tornar verdade a partir do momento em que você acredita nela. Brincar, correr, rir sem medidas, sentir uma leve brisa tocar seu rosto e fazer de um pequeno instante uma vida, uma lembrança. É como ver fotos, em movimento e palavras. Basta fechar os olhos, e puxar naquela tão conhecida caixinha que guardamos dento da cabeça e do coração as grandes lembranças. Basta você separá-las para cada momento de sua vida. Só cabe a você o cultivo de cada lembrança, e fazer delas uma grande caixinha de recordações. De quem mais seria o texto senão de um de meus grandes ídolos poetas literários, que traduz em suas palavras muito além de momentos, mas sentimentos. Mário Quintana

sábado, 26 de janeiro de 2008

Eu me acerto - Zélia Duncan


Não pensa mais nada
No final dá tudo certo de algum jeito
Eu me acerto, eu tropeço
E não passo do chão
 
Pode ir que eu aguento
Eu suporto a colisão
Da verdade na contra-mão
Eu sobrevivo
E atinjo algum ponto
Eu me apronto pro dia seguinte
 
Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma.
 
Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

hum que delícia!


Ah! O que um bom banho de sal grosso num faz?! Alivia a alma, pacienta o coração, manda embora a urucubaca! uahuauahauha Traz uma paz inexplicável...

Palavras no vento da desilusão


Por que será que agente deposita toda confiança em alguém, e esse alguém não dá valor, por que colocamos toda nossa felicidade na mão de algumas pessoas e estas não sabem cuidar, seria tão mais fácil poder passar uma borracha no passado, e esquecer tudo e todos que passaram em nossa vida e nos fizeram mal... seria tão mais fácil controlar sentimentos, não se apaixonar, não se descontrolar, não ter raiva, não amar. Se desligar de pessoas, sem recentimento, certas vezes me dá vontade de ir embora, para um lugar onde ninguém saiba onde fica, onde nem eu mesma sei muito bem onde fica, e deixar todo mundo para trás, seguir sozinha, já que é sempre assim que a vida corre, sozinha. Mas, abandonar certas pessoas que eu amo doeria muito, tanto em mim quanto nelas, porém algumas outras dessas pessoas que eu amo, talvez nem sentiriam tanto assim... Por outras pessoas gostaria de apagar uma mágoa que insiste em doer, mas não me deixa ter ódio a ponto de me afastar. O ódio é um sentimento ruim, que traz consigo toda tristeza que proporciona a alguém e a si mesma. Nada acontece por acaso?! sim, nada acontece por acaso... tudo teve as suas consequências. Perdão não sei se por bondade, ou bobeira, nunca deixei de perdoar, mesmo que que não merecessem meu perdão, afinal quem sou eu para julgar alguém por algum ato falho, e por que dessa interrogação na minha cabeça? será mesmo que eu só ajo de maneira errada?! Será que eu mereço mesmo ser maltratada dessa forma? São alguns pensamento que martelam minha cabeça nesse momento e que passaram a noite toda martelando, por uma simples mágoa que me fez lembrar e refletir sobre várias pessoas... e sobre mim mesma...

PARABÉNS PRA NÁIRE!!!!

Parabéns pra essa menina maravilhosa que a cada dia conquista mais seu lugarzinho no mundo! Que você tenha toda felicidade do mundo! E muito sucesso! Parabéns pelo vestibular também!!!! Você merece! Amo te irmãzinha

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Conhecendo as várias "gentes"


Com um simples abraço conseguir alcançar de um lado a outro do mundo. Conhecendo gente, simpatizando com umas, se decepcionando ocm outras... poder correr e desfrutar de um mundo que pode ser todo seu. Conhecer lugares, apreciar paisagens, ou mesmo andar de pé descalço em meio uma grama fresquinha e úmida. Poder olhar o céu cheio de estrelas ou apreciar uma chuva caindo sobre as folhas das árvores. Poder confiar nas "gentes" que parecem confiáveis, poder perdoar outras por terem cometido erros. Poder ter a certeza de que é especial pra alguém, quando esse alguém acha que você é apenas mais uma. Saber respeitar as culturas, as falas, as comidas, os costumes e as músicas de diferentes "gentes". Poder e querer percorrer um mundo sem hora de parar. Apreciar rios, cachoeiras, museus, corredeiras, cerrados, colinas, praias, centros urbanos, feiras, artesanatos, danças, festas e "gentes". Aprendendo com cada uma delas o que é a vida, e por que vivemos.
Queria poder saber o que passa na cabeça das "pessoas" para fazerem maldade, para tirarem o sorriso do rosto de alguém, para acabarem com um cenário ecológico de riquezas naturais, para simplesmente não darem valor na vida ou mesmo nas "gentes".
" O caminho se faz caminhando, passo a passo, verso a verso, dor a dor, beijo a beijo, boca a boca" como diz meu grande amigo sábio que a algum tempo me fez ver a vida e as coisas de uma maneira diferente, quem dirá mais poética, e me ensinou a ver as gentes e não apenas as pessoas.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

feliz niver pra gente!


Feliz mais um mês pra gente! Mais um mês maravilhoso ao seu lado... primeiro niver do ano! Te amo, te adoro, muito.

Mulher Mineira




(Domingos Leoni)

Gostaria muito de poder encontrar palavras para dizer do orgulho que sinto de ser mineiro.

Meus pais não poderiam me dar um presente melhor.

Se existir outra vida, quero nascer mineiro de novo.

Mas tem uma coisa que eu gosto mais do que ser mineiro:

é namorar as mineiras.

Mineira não usa perfume e cheira gostoso demais.

O jeito irresistível que a mineira tem para conversar no portão, sem encarar nos olhos e mexendo com os botões da nossa camisa é que nos conquista.

Essa sabedoria não se aprende na revista Capricho nem nos

livros de auto-ajuda.

Joaquim da Mata, o Velho Quincas, filósofo dos cafundós de Minas, quando compara o jeito de ser de uma mineira com o de outra mulher, afirma que a “deferença” está no preparo.

O “caldinho” que envolve a mineira e dá a ela este jeitinho tão gostoso foi preparado em panela de ferro num fogão à lenha.

Mineira não mente, conta lorota.

Não menstrua, fica úmida.

Não paquera, espia.

Não fica bonita, já nasce formosa.

Mineira não curte um som, ouve música.

Não fala, proseia.

Mineira não come estrogonofe, mas adora um picadinho de carne. Não faz crediário, compra fiado.

Mineira não transa, faz amor.

Não fica pelada, mostra as “vergonhas”.

Não erra, comete engano.

Mineira não chupa cana, toma garapa na beira do engenho.

Não liga pra ninguém, mas telefona pra todo mundo.

Mineira não trai marido: escorrega na rua.

Mineira ama diferente.

Flerta de longe, promete com o olhar e cumpre

tudo o que nos deixou sonhar e não precisou esclarecer com palavras.

Ela sabe que amor não é pra discursar, é pra fazer.

Ama com os olhos, com as mãos, com o

sorriso, com os gestos.

Mineira ama com o corpo inteiro e com toda a

sofreguidão da alma.

Conheci muitos tipos de brasileiras.

Faceiras, trigueiras, formosas,

poderosas, aditivadas, turbinadas,

loiras, morenas, mulatas, cafuzas,

todas bonitas, mas lhes falta essa brejeirice das mineiras, essa

paciência de tecer sem pressa uma teia de aconchegos e mimos, de

lembranças e sorrisos, que nós das Gerais tanto apreciamos.

Existem coisas que já nascem com a mulher e muitas destas coisas estão diretamente ligadas ao lugar.

Mineira faz doce como ninguém neste país.

Quem já provou doce de cidra ou de leite feito por mineira, sabe o que é bom.

Goiabada e marmelada, então, nem se fala.

Mineira estuda menos e ensina mais porque, o que há de importante, ela já nasceu sabendo.

Mineiras se embelezam com bijuterias e ofuscam o

brilho de jóias raras.

Vestem-se de chita e ficam bonitas, porque mineira não segue moda: faz moda.

Mineira não usa tênis, enfeita as alpercatas.

Mineira vai à igreja, assiste missa, comunga,

mas por via das dúvidas

toma um passe no centro espírita e joga rosas vermelhas pra Iemanjá no corgo de frente à horta.

Sabe que são misteriosos os caminhos que levam

às graças de Deus.

Também faz política, porque sempre sabe distinguir o

certo do errado.

Escondida por trás da simplicidade de toda mineira está

uma guerreira pronta pra lutar pelo Brasil.

Dizem mesmo nas Gerais, que

é a mulher quem ensina o homem a ficar rico.

Mineira não é feminista: é feminina.

Pra que lutar contra os homens, se

todo o poder está nela?

Mulher, quando casa com homem rico, vira madame.

Mineira vira esposa.



Não estou muito inspirada a escrever esses dias, porém estou lendo muitos textos que chamam atenção, seja por sua boa escrita, seja por seu conteúdo, li este texto, achei interessante e bem criativo, e... resolvi publicar!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Oceano

Assim!
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto, da paixão
Dava prá ver, o tempo ruir
Cadê você?
Que solidão!
Esquecera de mim?

Enfim!
De tudo o que
Há na terra
Não há nada em lugar
Nenhum!
Que vá crescer
Sem você chegar
Longe de ti
Tudo parou
Ninguém sabe
O que eu sofri...

Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor...

Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor...

Só! sei! viver!
Se! for! por! você!


recebi essa música do serzinho mais especial do mundo, que completa meus dias e me faz feliz... em um dia que estava muito triste e mesmo sem querer querendo conseguiu aliviar minha tristeza... isso já faz algum tempo, mas decidi relembrar isso agora, não sei pq... acho que por a música ser linda, uma das minhas favoritas, e por estar tão reflexiva e tão bem como estou... certas coisas as vezes machucam... mas num misto posso dizer que meu coração sorri por ter ouvido uma voz a instantes atrás...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Tem horas que a decepção toma conta de você de uma tal forma que a dor pesa em sua cabeça, no seu coração e acaba pesando e refletindo em seus olhos, fazendo surgir lágrimas amargas, frias, mas muitas delas tristes. Tristes pelo fato de ter depositado tanta confiança em cima de uma amizade e esta não ser reconhecida . É difícil ver com olhos compreensivos a fatos que te machucam tanto, a fatos que te dão vontade de sair gritando para todo mundo ouvir: "Falsidade, não melhora ninguém, pelo contrário acaba com as pessoas aos poucos! Você não precisa disso!". Mas como meus pensamentos, meus sentimentos já estão calejados por esses tipos de acontecimentos, o melhor a fazer é se calar, tendo a consciência de que você fez o seu papel, sua fidelidade amiga sempre ouve por incrível que pareça, mesmo com um sentimento empedrado você não deseja mal as pessoas que te fizeram. Pois tudo na vida tem seu preço, e quem é você para julgar alguém.

___________________________


Estava com vontade de escrever isto já a algum tempo é como uma continuação de um dos posts anteriores. Apesar desse sentimento de decepção, meu dia segue ótimo! Tomara que continue assim! Tranquilo, amável, e com uma vontade louca de tudo o que tiver para acontecer, que aconteça logo! Vou ver meus nenéns, meu pai,meu amor, quase fugi pra Campinas agora pouco! hehehe ai que saudade da minha gente de Campi... mais jájá eu chego! Pode me esperar que daqui "uns dias" eu chego pra "causar" aí Bim!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A Origem e Evolução do Teatro

Como eu adorava estudar isto... achei este texto na internet que retrata e explica bem a origem de uma das culturas mais antigas e ainda valorizada. Não tão bem valorizada como deveria, porém aceita pela sociedade como uma forma de educação, socialização e incentivo cultural.


A origem do teatro pode ser remontada desde as primeiras sociedades primitivas, em que acreditava-se no uso de danças imitativas como propiciadores de poderes sobrenaturais que controlavam todos os fatos necessários à sobrevivência (fertilidade da terra, casa, sucesso nas batalhas etc), ainda possuindo também caráter de exorcização dos maus espíritos. Portanto, o teatro em suas origens possuía um caráter ritualístico.
Com o desenvolvimento do domínio e conhecimento do homem em relação aos fenômenos naturais, o teatro vai deixando suas características ritualistas, dando lugar às características mais educacionais. Ainda num estágio de maior desenvolvimento, o teatro passou a ser o lugar de representação de lendas relacionadas aos deuses e heróis.
Na Grécia antiga, os festivais anuais em honra ao deus Dionísio (Baco, para os latinos) compreendiam, entre seus eventos, a representação de tragédias e comédias. As primeiras formas dramáticas na Grécia surgiram neste contexto, inicialmente com as canções dionisíacas (ditirambos).
A tragédia, em seu estágio seguinte, se realizou com a representação da primeira tragédia, com Téspis. A introdução de segundos e terceiros atores nas tragédias veio com Ésquilo e Sófocles. Surgiu também a peça satírica: o conservador Aristófanes cria um gênero sem paralelo no teatro moderno, pois a comédia aristofânica mesclava a paródia mitológica com a sátira política. Todos os papéis eram representados por homens, pois não era permitida a participação de mulheres.
Os escritores participavam, muitas vezes, tanto das atuações como dos ensaios e da idealização das coreografias. O espaço utilizado para as encenações, em Atenas, era apenas um grande círculo. Com o passar do tempo, grandes inovações foram sendo adicionadas ao teatro grego, como a profissionalização, a estrutura dos espaços cênicos (surgimento do palco elevado) etc. Os escritores dos textos dramáticos cuidavam de praticamente todos os estágios das produções.
Nesse mesmo período, os romanos já possuíam seu teatro, grandemente influenciado pelo teatro grego, do qual tirou todos os modelos. Nomes importantes do teatro romano foram Plauto e Terêncio. Roma não possuiu um teatro permanente até o ano de 55 a.C., mas segundo é dito, enormes tendas eram erguidas, com capacidade para abrigarem cerca de 40.000 espectadores.
Apesar de ter sido totalmente baseado nos moldes gregos, o teatro romano criou suas próprias inovações, com a pantomima, em que apenas um ator representava todos os papéis, com a utilização de máscara para cada personagem interpretado, sendo o ator acompanhado por músicos e por coro.
Com o advento do Cristianismo, o teatro não encontrou apoio de patrocinadores, sendo considerado pagão. Desta forma, as representações teatrais foram totalmente extintas.
O renascimento do teatro se deu, paradoxalmente, através da própria igreja, na Era Medieval. O renascimento do teatro se deveu à representação da história da ressurreição de Cristo. A partir deste momento, o teatro era utilizado como veículo de propagação de conteúdos bíblicos, tendo sido representados por membros da igreja (padres e monges). O teatro medieval religioso entrou em franco declínio a partir de meados do século XVI.
Desde o século XV, trupes teatrais agregavam-se aos domínios de senhores nobres e reis, constituindo o chamado teatro elisabetano. Os atores - ainda com a participação exclusiva de atores homens - eram empregados pela nobreza e por membros da realeza. O próprio Shakespeare, assim como o ator original de Otelo e Hamlet, Richard Burbage, eram empregados pelo Lorde Chamberlain, e mais tarde foram empregados pelo próprio rei.
Na Espanha, atores profissionais trabalhavam por conta própria, sendo empresariados pelos chamados autores de comédia. Anualmente, as companhias realizavam festivais religiosos, e sobretudo no século XVII, as representações nas cortes espanholas encontravam-se fortemente influenciadas pelas encenações italianas. Os nomes mais proeminentes deste período (a chamada idade de ouro do teatro espanhol) foram Calderon de La Barca e Lope de Vega.
Foi mais notadamente na Itália que o teatro renascentista rompeu com as tradições do teatro medieval. Houve uma verdadeira recriação das estruturas teatrais na Itália, através das representações do chamado teatro humanista. Os atores italianos deste, basicamente, eram amadores, embora já no século XVI tenha havido um intenso processo de profissionalização dos atores, com o surgimento da chamada "Commedia Dell'Arte", em que alguns tipos representados provinham da tradição do antigo teatro romano: eram constantes as figuras do avarento e do fanfarrão.
Devido às muitas viagens que as pequenas companhias de Commedia Dell'Arte empreendiam por toda a Europa, este gênero teatral exerceu grande influência sobre o teatro realizado em outras nações. Um dos aspectos marcantes nesse teatro foi a utilização de mulheres nas representações, fato que passou a se estender para os outros países.
No século XVII, o teatro italiano experimentou grandes evoluções cênicas, muitas das quais já o teatro como atualmente é estruturado. Muitos mecanismos foram adicionados à infra-estrutura interna do palco, permitindo a mobilidade de cenários e, portanto, uma maior versatilidade nas representações.
Foi a partir do século XVII que as mulheres passaram a fazer parte das atuações teatrais na Inglaterra a na França. Na Inglaterra, os papéis femininos eram antes representados por jovens atores aprendizes. Na França, uma das atrizes que outrora havia sido integrante do grupo de Molière passou a fazer parte do elenco das peças de Racine. Therese du Parc, conhecida depois como La Champmesle, foi a atriz que primeiro interpretou o papel principal de Fedra, da obra de Racine, tornando-se então uma das principais atrizes da chamada "Commedie Française".
No Brasil, o teatro tem sua origem com as representações de catequização dos índios. As peças eram escritas com intenções didáticas, procurando sempre encontrar meios de traduzir a crença cristã para a cultura indígena. Uma origem do teatro no Brasil se deveu à Companhia de Jesus, ordem que se encarregou da expansão da crença pelos países colonizados. Os autores do teatro nesse período foram o Padre José de Anchieta e o Padre Antônio Vieira. As representações eram realizadas com grande carga dramática e com alguns efeitos cênicos, para a maior efetividade da lição de religiosidade que as representações cênicas procuravam inculcar nas mentes aborígines. O teatro no Brasil, neste período, estava sob grande influência do barroco europeu.
Ao cabo do século XVIII, as mudanças na estrutura dramática da peças foram reflexo de acontecimentos históricos como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Surgiram formas como o melodrama, que atendia aos gosto do grande público. Muitos teatros surgiram juntamente com esse grande público.
No século XIX as inovações cênicas e infra-estruturais do teatro tiveram prosseguimento. O teatro Booth de Nova York já utilizava os recursos do elevador hidráulico. Os recursos de iluminação também passaram por muitas inovações e experimentações, com o advento da luz a gás. Em 1881, o Savoy Theatre de Londres foi o primeiro a utilizar iluminação elétrica.
Os cenários, assim como o figurino, procuravam reproduzir situações históricas com um realismo bastante apurado. As sessões teatrais, em que outrora encenavam-se várias peças novas ou antigas, foram passando a ser utilizadas apenas para a encenação de uma peça. Todas as inovações pelas quais o teatro foi passando exigiram o surgimento da figura do diretor, que trata de todos os estágios artísticos de uma produção.
Ao final do século XIX uma série de autores passaram a assumir uma postura de criação bastante diversa da de seus predecessores românticos, visando a arte como veiculo de denúncia da realidade. Escritores como Henrik Ibsen e Emile Zola foram partidários dessa nova tendência, cada qual com sua visão particular.
O teatro do século XX caracteriza-se pelo ecletismo e pela grande quebra de antigas tradições. O "design" cênico, a direção teatral, a infra-estrutura e os estilos de interpretação não se vincularam a um único padrão predominante. Entretanto, pode-se dizer que as idéias de Bertolt Brecht foram as que mais influenciaram o teatro moderno. Segundo dizia Brecht , o ator deve manter-se consciente do fato que esta atuando e que jamais pode emprestar sua personalidade ao personagem interpretado. A peça em si, por sua vez, assim como a mensagem social nela contida, deveria ser o supremo objeto de interesse. Para tanto, os espectadores deveriam ser constantemente lembrados que estão vendo uma peça teatral e que, portanto, não identifiquem os personagens como figuras da vida real, pois neste caso a emoção do espectador obscureceria seu senso crítico.
Dado o seu temor no caso dos atores mostrarem-se incapazes de desempenhar os papéis com tanta imparcialidade, Brecht utilizou vários recursos que libertariam as encenações de quaisquer ilusões de realidade que poderiam ser criadas nas mentes dos espectadores. A cenografia se dirigia a muitos efeitos não-realísticos, assim como as próprias atividades de mudança de palco podiam ser vistas pelo público. No teatro contemporâneo tanto as tradições realistas como as não-realistas convivem simultaneamente.

Metade


Composição: Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza

Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
E a outra metade um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
E a outra metade não sei

Que não seja preciso mais que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é a canção

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

sábado, 12 de janeiro de 2008

futuro... a quem pertence?!


Agora um post sério... para variar de pensamentos, sentimentos... Uma pessoa certa vez me fez ver meu futuro por traz de pensamentos, desejos e sonhos. Na hora achei mera maluquice, depois um refletir mais apurado sobre aquelas idéias, aquele momento me fez ver que não, que apartir do momento que trajetamos uma história ela pode realmente ganhar vida. Claro, com muitas vírgulas em seu caminho, mas seguir em buscar de um infinito de ilusões e sonhos que podem se tornar realidade são metas alcançáveis sim! Poder viajar em um mundo onde parece ser hipnose, porém não pode ser comparado, é estranho?! Sim, mas é muito bom. Poder ver o futuro do jeito que você deseja que seja, realmente acreditar, para depois voltar ao mundo e ter aquela vontade de fazer sonho, a ilusão acontecer. E realmente surge do nada uma vontade de mudar seu rumo, de largar os problemas e tudo o que te faz ou fez mal de lado e apenas olhar o infinito de coisas boas que o mundo pode me oferecer. O quanto sou útil e especial para todos aqueles que me querem ao lado. O passado fica para traz pois o poder de fazer alguém sorrir ou conquistar seus objetivos são bem mais gratificantes. Porém, as experiências obtidas neste mesmo passado, ficam. Pois os erros e os acertos também fazer parte de nós. Foram eles que o fizeram assim, foram eles que me fizeram ser assim. Paciente?! Muito, mas paciência uma hora se acaba. Desconfiada?! Muito também, a vida e tudo o que já passei me fizeram ser assim. Ingênua?! Muitas vezes, porém, já fui bem mais. Infantil?! Todos podem ter uma criança dentro de si, eu tenho a minha, que cresce muitos anos em segundos. Segura?! Sim, de todos os meus atos, porém tudo o que é longo demais traz consigo um pouco de insegurança. Moleca?! Sempre. Mulher?! Aprendi a ser muito cedo, a vida quis que eu crescesse. Feliz?! Demais! Meu infinito particular tem se tornado ainda mais extenso a cada dia, novos planos, novos sonhos, novas conquistas. Tudo pode ser previsto basta querer. E eu quero. Nós queremos.


Marisa Monte - Infinito Particular
Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou portabandeira
de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

gargalhar até perder o ar!

ashuahsuhauhshaushauhshausuhahaushuahhsuahshuahshashausuaushuahsuhuasuahushauhsuahs
uahsuhauhsahshuahsuahshaushaushuahushuahsuhushuahsuahsuhauhsuahsuhuhsuahsuahsuhaush
uahsuhasuhauhsuahuahsuashuahsuhsuhaushauhsuahsuahushauhuashuahahushaushuahsuahsuhau
uhasuhauhsuahsuahushuahuahsuhashuahsuahushauhsuahsuahsuahsuasuahsuahsuahsuhauhsuahsa
uhaushuahsuhauhsauhsuahsuhuahsusahuashushushauhsuahsuahsuahsuahsuahsuhsuhauhsuahsuah
uhasuahsuhasuhsuahsuahsuhsuhsuhaushuhsuhaushauhsuahsauhsuahsuhauhsuahsuahsuahsuhauha
uhauhuahsuahuhsauhsuhasuahushauhshasuahsuahsuhauhsuahsuahushauhsuhaushauhsuahsuahsua
haushuahsuahushauhsuahsuahsuhauhsuahsuhauhsuahsuahsuahsuahsuahsuahsuhauhsauhsuhauahs
uahsuahuhsuahsuahsuahsuahsuahsuhsauhsauhsuahsuhashauhsuahsuhsuahushauhsuahushauhsuha
uahsuhasuahsuahshauhuahsuhaushauhsuahsusahsuhsuhauhsuahsuhaushuashuahsuahsuhuahshsuh
uahsuahuhsuahushauhsuahsuahsuahsuahsuahsuashahsuahsuhsuahsuhsuashauhsauhsuahsauhshaua
hauhuahsuasuahushauhsuahsuahsuasuahsuahsuahushauhsuahsuahsuhaushuahsuahushaushaushau


é agora sim tive a comprovação... preciso mesmo de um regime!

uhasuhauhsuahsuaushuhaushhaushuahsuhauhsuhaushuahsuahuahshaushuahsuahsuhashuashuaha
uahsuhauhsauhsuhauhsuahsuahsuahsuaushauhshaushauhsuahsuahsauhsuahsuhaushaushauhshasu
uahsuhasuhaushauhsuahuahsuhaushuahsuhauhsuahuahsuahshauhsuahsuahsuahsuhuhuahsuahaua
uahuhauhauhsuahsuhaushaushuashuahsuhauhsuahsuahsuahhsuahsuhsuhaush
uahsuahshassahuaus


só a Tiele sabe decifrar esse post

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

que peninha... =P


tenho pena de certas pessoas...
como pode perderem seus ridículos e míseros tempos para tentar desagradar, zombar ou mesmo fazer algum mal a alguém.
Nem parecem ter as idades que têm pois seus cérebros não acompanharam seu corpo e já quase cheias de rugas essas pessoas ainda acham ser meros adolescentes descobrindo a vida e sendo inconsequentes.
tenho pena desses seres, e dos que virão deles, mas Deus pode ser bom com a humanidade a ponto de não deixar que essa raça se procrie.

só para concluir: confiança não se pede, se conquista. é muito fácil fazer amizade, o difícil é cultivá-la.

domingo, 6 de janeiro de 2008

meu bem


(post exclusivo)
Sim... o dia foi realmente bom demais... posso dizer que foi maravilhoso, inexplicável, incomparável e inesquecível.
Te amo.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Te encontrei



Em um mundo que dá voltas e voltas
Em um mundo onde nada se encontra
Eu te encontrei
Eu te encontrei

Em um mundo onde tudo é mentira
Em um mundo que não busca a vida
Eu te encontrei
Eu te encontrei

Você aqui
Estou aqui
E não me atrevo a ser feliz sem um sonho, afinal
E será hoje o dia lindo do amor
Que você me cantará uma canção para sonhar
Que somos dois
E ninguém mais

E um solo de saxofone me olhará
Esse louco som nos beijará
Cada vez que no mundo
Soe um saxofone
Chorará
Chorará
Meu coração

Em um mundo que se quer ser amado
Em um mundo onde está tudo errado
Eu te encontrei
Eu te encontrei

Em um mundo que parece tão frio
Em um mundo diferente e vazio
Eu te encontrei
Eu te encontrei

Você aqui
Estou aqui
E não me atrevo a ser feliz sem um sonho, afinal
E será hoje o dia lindo amor
Que você me cantará uma canção para sonhar
Que somos dois
E ninguém mais

E um solo de saxofone me olhará
Esse louco som nos beijará
Cada vez que no mundo
Soe um saxofone
Chorará
Chorará
Meu coração

Pode parecer ridículo, mas eu gostaria muito de voltar alguns anos, poder reviver tudo, e se pudesse pararia o tempo... naquele tempo... naqueles anos.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

“RUBÃO ME VÊ DUAS FANTAS!!!”



A verdadeira história Rúbio Cerqueira o vendedor de cachorro-quente que virou um mito na cidade

A cidade de Uberaba é um grande aglomerado de “figuras”, que acabam fazendo parte da vida dos moradores, sem contar que alguns deles acabam virando o alvo de gozações antológicas, mas quando tudo não passando de brincadeiras bem aceitas tanto pelo lado do gozado, quanto do gozador, não é que a história fica até divertida?

Uma das tantas histórias e mitos de Uberaba é o caso do “Rubão e duas fantas”. Para quem ainda não conhece, Rúbio Cerqueira tem uma barraquinha de cachorro quente localizada na Av. Dr. Fidélis Reis, mais precisamente na calçada da loja Instala Som, há mais de 11 anos... A história do apelido “Rubão e duas fantas” se baseia no seguinte “causo”: estava lá o Rubão fazendo, como sempre, seus cachorros quentes, quando de repente chega um “travesti” e pede duas fantas, detalhe: o cliente estava sozinho. Com uma pulguinha atrás da orelha, Rubão pega as duas Fantas, mas não se contém em perguntar, “Por que duas Fantas?” (coitadinho, deveria ter segurado mais sua curiosidade!). Então, o travesti responde sem a mínima cautela: “Uma pra mim e a outra pra você!”.

A história das duas Fantas já deu tanta repercussão, que já montaram até uma página no orkut em sua homenagem. Na verdade, não é precisamente uma homenagem, mas uma gozação mesmo, já que está virando uma tradição entre as pessoas, que passam na porta de seu lanchinho, gritar : “Ô Rubão, me vê duas fantas!!!” _e a única reação do pobre trabalhador é a de dar uma “banana”caprichada para os engraçadinhos.

Mas o que muitos não sabem é que, às vezes, zoam com a pessoa errada. Na mesma avenida, só que no começo, também há um lanchinho e acabam gritando para o “Rubão” errado. Pensando nisso, um grupo de estudantes da Uniube fez um vídeo mostrando o falso e o verdadeiro “Rubão e duas fantas”, e para a alegria de Rúbio publicaram no site You Tube. Os mesmos estudantes, como se não bastasse, ainda fizeram um blog em sua homenagem, o Rubão está ficando famoso mesmo!

"Falem bem ou falem mal, falem de mim!"

A verdadeira história das duas fantas

Rubão é uma pessoa muito carismática e cultiva amizades que muitas vezes começam lá mesmo no lanche. Logo que cheguei, ele já foi me recepcionar perguntando se eu gostaria de um cachorro-quente. Muitos de seus clientes nem saem do carro, apenas ficam esperando lá mesmo. Outros vão até o lanchinho apenas para dar um “oi”. Quando falei que se tratava de um entrevista para uma edição especial do Revelação sobre os personagens mais populares do centro de Uberaba, ele ficou surpreso, um pouco envergonhado, “Mas vocês não vão me zoar no jornal né?”, mas reagiu muito bem às perguntas. O curioso é que, no momento em que cheguei, estava sentado um grupo de amigos e eles comentavam justamente a história das duas Fantas. Mas quando viram que o Rubão seria entrevistado… começou uma zoação total no local! E Rubão fez questão de me contar a verdadeira versão do “Rubão e duas Fantas”.

Segundo Rubão, a história que virou mito, não é uma versão verdadeira, e não passa de uma brincadeira. Sentado em uma mureta em seu lanchinho, ele começa contar que com 4 meses de inauguração do lanche, era época de Carnaval na cidade. Chegaram dois gays e pediram duas Fantas. Os dois comeram o famoso cachorro-quente e beberam suas Fantas. Rubão, como sempre muito atencioso com seus clientes, não lhes faltou com atenção. Porém essa atenção foi alvo de ironia por alguns de seus "amigos" que estavam no local, e a partir daí começaram com a brincadeira. Logo os clientes foram modificando a história e a tornando cada vez mais popular. "Falem bem ou falem mal, falem de mim!", é o que diz Rubão sobre o que acha da história. Ele diz que o movimento do lanche não aumentou muito, mas que muitas pessoas que chegam vão para conhecê-lo e assim acabam comendo o famoso "venenoso cachorro-quente". Venenoso? Sim, venenoso, esse é mais um apelidinho que vai para a coleção do Rubão. O cachorro “venenoso” é pelo fato de ter duas salsichas e conter outros generosos ingredientes.

A culpa é do japonês

Dizem as más línguas que Rubão tem uma certa “rivalidade” com outro dono de lanchinho, o Japão, e que sempre surge uma rixa entre os dois… “Puro blábláblá”, diz Rubão. “O Japão é muito meu amigo, crescemos juntos. Se não fosse ele eu nem estaria aqui”, diz.

Rúbio Cerqueira, vulgo Rubão, é p

aranaense, de Apucarana, que fica a 60km de Londrina. Em sua infância conheceu Japão, (isso mesmo, o Japão!), que muitos falam ser seu rival, brincavam juntos quando pequenos e, quando crescidos, Japão mudou-se para Uberaba, aonde veio tomar conta de um trailer de lanche de seus irmãos. Um dia, quando Japão voltou a Apucarana, eis que surge o convite. “O Japão me perguntou se eu queria trabalhar com ele, ele buscou minhas coisas e eu vim!”. Rubão trabalhou com Japão durante 1 ano e meio, até montar seu próprio lanchinho.

Há mais de 11 anos seu ponto permanece no mesmo local. Ele conta que fora os amigos, na cidade só tem sua família. Rubão

é casado há 23 anos e tem dois filhos, um rapaz de 20 e uma moça de 17.

“Tudo o que conquistei, foi com muita força de vontade. Sempre fiz tudo com muito carinho, para ficar bom. Eu gosto do que faço”, diz Rubão.

“Dá a salsichinha pra ela, Rubão!”

Rubão em:Um caso de amor platônico

E para quem acha que já sabe tudo sobre o Rubão, está enganado. Sua habilidosa prática de fazer seus saborosos cachorros-quentes é apenas uma das qualidades que fazem do Rubão um “arrebenta corações” na cidade. Olha que eu não estou mais falando do caso do travesti das duas Fantas!

Rubão com seu carisma irresistível acabou conquistando outra figurinha de Uberaba. Alguém se lembra da dançarina mais simpática do calçadão? Pois é ela mesma, a não menos famosa, Bebel.

Bebel está cada dia mais apaixonada por Rubão, sua dedicação é tanta que sempre que pode dá uma passadinha no lanche, para vê-lo trabalhar, ganhar uma salsichinha e, claro, vigiar seu partido das mais assanhadas.

Mesmo exausta de tanto dançar o dia todo, ela arruma disposição para ficar admirando seu amado, com direito a declarações e tudo! “Bubão meu amor, paixão da minha vida!” imita Rubão, quanto às declarações. “Ela acha mesmo que é minha namorada!” diz Rubão. “Mas isso não passa de uma brincadeira”: Ele relembra que é casado e, além disso, respeita muito a Bebel.