quarta-feira, 30 de novembro de 2011
“O que faz você feliz?”
O que faz você feliz?
A lua, a praia, o mar
Uma rua, passear
Um doce, uma dança
Um beijo ou goiabada com queijo?
Afinal, o que faz você feliz?
Chocolate, paixão
Dormir cedo, acordar tarde
Arroz com feijão, matar a saudade
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?
Dormir na rede, matar a sede
Ler ou viver um romance
O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir a toa
Um pássaro, um parque, um chafariz
Ou será o choro que te faz feliz?
A pausa para pensar
Sentir o vento
Esquecer o tempo
O céu
O sol
Um som
A pessoa ou o lugar
Agora me diz o que faz você feliz?
O que faz você feliz?
aquela comida caseira,
arroz com feijão
brincar a tarde inteira
o molho do macarrão
ou é o cheiro da cebola fritando que faz você feliz?
o papo com a vizinha,
o bife, a batatinha
a goiabada com queijo
um doce ou um desejo
afinal o que faz você feliz?
O que faz você feliz?
ficar de bobeira
assaltar a geladeira
comer frango com a mão
tomar água na garrafa
passar azeite no pão
ou é namorar a noite inteira que faz você feliz?
rir e brindar a toa
um filme, uma conversa boa
fazer um dia normal virar uma noite especial
afinal, o que faz você feliz?
O que faz você feliz?
comer morango com a mão
por açúcar no abacate
brincar com melão, goiaba, romã, jabuticaba
ou é o gostinho de infância que faz você feliz?
cuspir sementes de melancia
falar besteira, ficar sem fazer nada
plantar bananeira, ou comer banana amassada?
afinal, o que faz você feliz?
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Cuidado! O êxtase pode contaminar você
Já estive à beira do abismo, mergulhei por ondas profundas de lágrimas e acordei de um estado vegetativo de decepção.
Estive por anos extasiada vendo a banda passar e a alegria contagiar em cada passo, cada evolução, mas hoje só me resta a dor da alma, a triste e hoje vaga lembrança do que era o sinônimo de perfeito.
Ser perfeito às vezes é dar alguns tropeços, cair, levantar, erguer a cabeça e seguir em frente, só se deixa de ser perfeito quando perde-se a humildade de cair, de levantar, ao invés de seguir em frente, passa a passar por cima, a cabeça erguida agora é um inflar de egos extraídos de uma rotina fadigante.
Tenha cuidado.. há um passo da depressão profunda de ver um grande amor morrer, abandonar mais uma vez a razão de ser quem você é.
Estive por anos extasiada vendo a banda passar e a alegria contagiar em cada passo, cada evolução, mas hoje só me resta a dor da alma, a triste e hoje vaga lembrança do que era o sinônimo de perfeito.
Ser perfeito às vezes é dar alguns tropeços, cair, levantar, erguer a cabeça e seguir em frente, só se deixa de ser perfeito quando perde-se a humildade de cair, de levantar, ao invés de seguir em frente, passa a passar por cima, a cabeça erguida agora é um inflar de egos extraídos de uma rotina fadigante.
Tenha cuidado.. há um passo da depressão profunda de ver um grande amor morrer, abandonar mais uma vez a razão de ser quem você é.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A Idade de Ser Feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Estrela Miúda
Estrela Miúda
Maria Bethânia
Estrela miúda que alumeia o mar
Alumiá terra e mar
Pra meu bem vir me buscar
Há mais de um mês que ela não
Que ela não vem me olhar
A garça perdeu a pena
Ao passar no igarapé
Eu também perdi meu lenço
Atrás de quem não me quer
Estrela miúda que alumeia o mar
Alumiá terra e mar
Pra meu bem vir me buscar
Há mais de um mês que ela não
Que ela não vem me olhar
A onda quebrou na praia
E voltou correndo do mar
Meu amor foi como a onda
E não voltou pra me beijar
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Vende-se felicidade!
Todos querem rotular alguém, achar motivos para as pessoas serem iguais e impostarem seus conhecimentos de vida e experiências profissionais. A "rica" civilização do dinheiro leva em suas "brilhantes" mentes alucionógenas que a felicidade se encontra no capital, não concordo, mas também não discordo plenamente (já que paixões como viagens necessitam-se de várias cédulas), porém não se vive apenas na grana, não se compra a felicidade com cédulas, mas com vivências.
Não é por ter uma opção de vida e trabalho diferenciado que não possuo tudo aquilo que quero, sou feliz pelas atividades que exerço e sinceramente não quero mais nada do que elas.
Então por quê ou pra quê ficar me tacando "oportunidades", "maneiras", "experiências"? As pessoas se preocupam mais com a vida alheia que com a delas mesmas, incrível a falta de personalidade do ser humano ultimamente, a venda do próprio corpo, da fala, dos pensamentos e até da própria família por causa da cédula que move o mundo, montanhas e se brincar deve abrir mares e transformar água em vinho também!
Então é assim... enquanto eles buscam o potinho de ouro no final do arco íris eu surfo e conheço as cores e as riquezas que há dentro dele!
Ele não foi o melhor dos exemplos, mas a citação cai bem no pensamento:
"Me criticam por ser diferente, mas rio deles por serem todos iguais, e loucos como eu vivem pouco, mas vivem como querem pois não me importa se não houver o amanhã, me deram a vida e não a eternidade..."
Bob Marley
domingo, 21 de agosto de 2011
Diário de bordo: TRABALHO
Reativando meu blog para um protótipo de diário de bordo.
Certa vez ouvia uma música que dizia: "há uma luz que não se vê e brilha o tempo todo dentro de você, há uma luz em algum lugar que vai fazer seu sonho se realizar"
Neste exato momento ouço ela novamente e um paralelo de pensamentos me fazem viajar há anos atrás... perspectivas, sonhos, metas, objetivos, pensamentos, conquistas futuras.... e o futuro... é HOJE!
Estou por alguns minutos me sentindo realizada em saber que todos os meus objetivos, metas e conquistas se realizaram! E agora?! A batalha continua... novas metas, objetivos, conquistas.. e quem sabe daqui a 8 anos eu escute mais uma vez essa música e possa dizer o mesmo.
Trabalho! A lei da vida é o trabalho, trabalho físico, metal, espiritual, afetivo, familiar e popularmente falando "braçal".
Então a palavra hoje poderia ser LEMBRANÇAS, mas será TRABALHO! Nunca esqueça: o melhor trabalho, mais prazeroso e lucrativo é VOCÊ!
terça-feira, 19 de julho de 2011
Quando Assim - Núria Mallena
Quando eu era espera
Nada era, nem chovia
Nem fazia
Só sentir que a calma
Não acalma
Quando só há solidão
Quando eu era estrela, era inteira
Na mentira que eu dizia
Ser o que não era convencia
Dentro da minha ilusão
Quando eu fui nada
Faltou nada, tudo pronto pra escrever...
Eu não sabia buscar
Foi quando apareceu
O que eu quis inventar
Pra preencher o meu
Mundo particular
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu
Já sei dizer que o amor
Pode acordar
Eu não sabia buscar
Foi quando apareceu
O que eu quis inventar
Pra preencher o meu
Mundo particular
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu
Já sei dizer que o amor
Pode acordar...
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Menina Flor
Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida.
Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta.
Como quem brinca somente. Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça.
Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você.
Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere.
Promessas, vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita.
Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer.
Sonhos, se realizam, ou não.Os olhos se fecham um dia, pra sempre.
E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só!
sábado, 11 de junho de 2011
Uai, Minas Gerais!
Eu sou mineira eu falo "Uai", faço pão de queijo e tomo caipirinha, chupo cana cortada no facão da hora, tomo leite quentinho de espuma saído da ordenha, atravesso pinguela, desço barranco, nado em cachoeira, durmo em barraca no meio do mato, faço trilha, rapel, desço corredeira, navego de barco, chalana e balça.
Como queijo com café, galinhada, pão com manteiga, bolo de fubá de fogão e forno de lenha, carne de lata (hummmm) com couve refogada e milho. Torresmo e pão de queijo, pão de queijo e pão de queijo.
Falo alto e sou tímida, espontânea e lerda, não resisto a uma rede, mas também não largo um pé de valsa, de modão ao funk, tudo vale a pena quando se está em Minas, na MINHA Minas, no meu cantinho de dinossauros, represas, cachoeiras, montanhas, serras, lagos, viola, violão, pandeiro, bumbo, batuque, fitas, vasos, namoradeiras, estátuas, telas, roupas, velas, pingas e doces.
Essa é a MINHA Minas, eu sou mineira eu falo Uai, eu sou de Minas Gerais!!!!!
Fotos: trilha em Delfinópolis e rapel em Peirópolis
Seio de Minas
Paula Fernandes
Eu nasci no celeiro da arte
No berço mineiro
Sou do campo da serra
Onde impera o minério de ferro
Eu carrego comigo no sangue
Um dom verdadeiro
De cantar melodias de Minas
No Brasil inteiro
Sou das Minas de ouro
Das montanhas Gerais
Eu sou filha dos montes
Das estradas reais
Meu caminho primeiro
Vi brotar dessa fonte
Sou do seio de Minas
Nesse estado um diamante.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
O mundo ARTISTA
Certo dia eu quis ganhar o mundo, ser artista de cinema, ser reconhecida nas ruas e aplaudida nos palcos.
Hoje em dia sou aplaudida nos palcos, reconhecida nas ruas, ganhei o "mundo", e sou artista, não de cinema, mas artista da vida da arte, do mundo da fantasia, vivendo no mundo imaginário, ingênuo e sincero daqueles que me conhecem e muitas vezes não me reconhecem sem as máscaras, mas nem por isso algum dia deixariam de me aplaudir onde quer que eu esteja.
Quando menina, minha maior diversão era o circo, sonhei estar um dia fazendo parte dele, hoje sou ele se mostrando por aí.
Levar a arte hoje não é mais uma forma de diversão apenas, mas de socializar a educação e a cultura por meio desta.
Certo dia quis ser a arte, hoje quero repassar os valores que a arte me trouxe. Ser artista é saber levar ao mundo a música da alma, o teatro dos sonhos, a literatura do impossível, o artesanato do ousado, a dança do sentimento, a poesia do momento, o circo do improviso e a arte daqueles que se mostram ARTISTAS.
FOTO: Meus pequenos grandes artistas, meus alunos do IFTM sendo aplaudidos de pé, com o Teatro Vera Cruz lotado. Milhares de pessoas recebendo um cálice de cultura e arte no dia da Consciência Negra em Uberaba.
sábado, 12 de março de 2011
Crônica: Medo das ruas
Eu, com essa mania de conhecer "gentes" acabo me esbarrando por histórias interessantes, cômicas e tristes. Hoje conheci uma mulher, na fila da lotérica (lotérica no shopping, com uma fila quilométrica por sinal já que era a única aberta às 18:00) uma mulher que com um "dedim de proza" acabou se abrindo à episódios frustrantes e tristes de sua vida desconhecida, acabei de me lembrando e reconhecendo a uma crônica por mim escrita há alguns anos. Um retrato da realidade que infelizmente nos mostra que mesmo que se passem dias, meses ou mesmo anos, não muda.. se transforma.
Crônica: Medo das ruas
Danielle Maia
Vivemos em meio um caos, um caos de perguntas que não se respondem, de pessoas que vivem no medo, medo do escuro, medo das motos, medo das próprias pessoas.
Marina tem 22 anos, faz faculdade de Biomedicina e voltava para casa, às 21h. Descera do ônibus, que costumadamente a deixava na esquina de sua residência, caminhava em passos longos, quando de repente dois homens surgem em uma moto, um desce e a aponta uma arma de fogo, o outro continua no veículo, o primeiro a pressiona contra a parede, começa a alisar seu corpo, fazendo que sentisse até mesmo as batidas desesperadas de seu coração, pegou a bolsa de Marina, falou em seus ouvidos que ficasse calada e que seguisse andando sem olhar para trás. Ela, mesmo com as pernas trêmulas, a respiração ofegante e uma enorme vontade de sair correndo gritando e chorando desesperadamente, seguiu pela calçada em direção a sua casa, mesmo que o caminho parecesse longo demais, Marina ainda fora forte o suficiente para seguir em frente, o barulho de uma moto acelerando no sentido contrário conseguiu dar uma pequena aliviada na tensão que insistia em tomar conta da jovem.
Marina reagiu bem a situação, não se hesitou em contrariar aqueles homens, saiu ilesa do momento de angústia, mas o mesmo não pode se dizer de João Carlos um outro estudante também de 22 anos, que viveu uma situação parecida mas não com o mesmo fim.
João Carlos voltava da faculdade por uma rua pouco movimentada de um bairro de classe média na cidade, seguia tranquilamente de bicicleta rumo também a sua residência, quando dois aparentemente inofensivos que transitavam na calçada cercaram sua bicicleta, um dos homens sacou um revólver e o outro o jogou sobre o asfalto da rua, que já não era tão novo, dava para ver os paralelepípedos que ali estavam debaixo do asfalto, a bicicleta fora levantada por um dos homens e encostada no muro de uma residência, enquanto momentos de horror e maldade estariam para começar contra João Carlos que, ainda no chão, suplicava para que o deixassem em paz e levassem sua bicicleta se quisessem, mas não foi o que aconteceu.
Chutes e pontapés começaram a acertar todas as partes do corpo do jovem, pisões e socos os faziam perder as forças e por mais que relutasse para que aquele momento acabasse, eles não paravam a tortura, um dos homens pega uma pedra de paralelepípedo do chão que estava solta e sem a menos piedade acerta vários golpes na cabeça de João Carlos, que fica inconsciente, deitado sobre o solo da rua, quando vê um homem saindo de sua residência, os dois perversos assaltantes saem em disparada com a bicicleta do jovem. O homem se desespera ao ver aquele garoto tão jovem atirado e todo deformado quase na porta de sua casa, chama o resgate para que possa socorrer o garoto.
João Carlos ficou em coma durante 3 semanas no hospital, fraturou três costelas e teve um dos braços quebrado. Hoje, o garoto vive com medo das ruas, medo das pessoas, de sair de casa que passam por ele, medo até mesmo de ficar em casa. Mas mesmo assim não deixa de salientar que perdoa os homens que fizeram isso com ele, explica que todos têm algum motivo para tomar certas atitudes, mesmo que essas atitudes sejam o mal para alguém.
Muitas pessoas podem reprimir, recriminar, ou até mesmo concordar com os pensamentos de João Carlos, mas sempre o que vem aos pensamentos da pessoas que sabem dessas histórias é a mesma pergunta: Qual o por que de tanta violência?
A falta de oportunidades muitas vezes leva as pessoas a se revoltarem com o mundo em que vivem, as grandes falhas na educação principalmente, faz com que o futuro de uma pessoa seja limitado, e essa limitação é grande parte dessa revolta. Sendo assim esses, que são na maioria das vezes jovens, acabam optando por um meio de adquirir dinheiro fácil e muitas vezes maltratando pessoas que podem não ter nada a ver com a situação deles. Foi o que aconteceu com estes dois jovens, que acabaram pagando por uma falha de um governo ou mesmo de uma sociedade que não se preocupa com o próximo, uma sociedade que faz jus ao status financeiro, quando deveria se preocupar com o futuro de todos. A valorização do ser humano é um ato de amor e solidariedade que pode trazer muitos benefícios tanto para o país quanto para os próprios cidadãos.
Crônica: Medo das ruas
Danielle Maia
Vivemos em meio um caos, um caos de perguntas que não se respondem, de pessoas que vivem no medo, medo do escuro, medo das motos, medo das próprias pessoas.
Marina tem 22 anos, faz faculdade de Biomedicina e voltava para casa, às 21h. Descera do ônibus, que costumadamente a deixava na esquina de sua residência, caminhava em passos longos, quando de repente dois homens surgem em uma moto, um desce e a aponta uma arma de fogo, o outro continua no veículo, o primeiro a pressiona contra a parede, começa a alisar seu corpo, fazendo que sentisse até mesmo as batidas desesperadas de seu coração, pegou a bolsa de Marina, falou em seus ouvidos que ficasse calada e que seguisse andando sem olhar para trás. Ela, mesmo com as pernas trêmulas, a respiração ofegante e uma enorme vontade de sair correndo gritando e chorando desesperadamente, seguiu pela calçada em direção a sua casa, mesmo que o caminho parecesse longo demais, Marina ainda fora forte o suficiente para seguir em frente, o barulho de uma moto acelerando no sentido contrário conseguiu dar uma pequena aliviada na tensão que insistia em tomar conta da jovem.
Marina reagiu bem a situação, não se hesitou em contrariar aqueles homens, saiu ilesa do momento de angústia, mas o mesmo não pode se dizer de João Carlos um outro estudante também de 22 anos, que viveu uma situação parecida mas não com o mesmo fim.
João Carlos voltava da faculdade por uma rua pouco movimentada de um bairro de classe média na cidade, seguia tranquilamente de bicicleta rumo também a sua residência, quando dois aparentemente inofensivos que transitavam na calçada cercaram sua bicicleta, um dos homens sacou um revólver e o outro o jogou sobre o asfalto da rua, que já não era tão novo, dava para ver os paralelepípedos que ali estavam debaixo do asfalto, a bicicleta fora levantada por um dos homens e encostada no muro de uma residência, enquanto momentos de horror e maldade estariam para começar contra João Carlos que, ainda no chão, suplicava para que o deixassem em paz e levassem sua bicicleta se quisessem, mas não foi o que aconteceu.
Chutes e pontapés começaram a acertar todas as partes do corpo do jovem, pisões e socos os faziam perder as forças e por mais que relutasse para que aquele momento acabasse, eles não paravam a tortura, um dos homens pega uma pedra de paralelepípedo do chão que estava solta e sem a menos piedade acerta vários golpes na cabeça de João Carlos, que fica inconsciente, deitado sobre o solo da rua, quando vê um homem saindo de sua residência, os dois perversos assaltantes saem em disparada com a bicicleta do jovem. O homem se desespera ao ver aquele garoto tão jovem atirado e todo deformado quase na porta de sua casa, chama o resgate para que possa socorrer o garoto.
João Carlos ficou em coma durante 3 semanas no hospital, fraturou três costelas e teve um dos braços quebrado. Hoje, o garoto vive com medo das ruas, medo das pessoas, de sair de casa que passam por ele, medo até mesmo de ficar em casa. Mas mesmo assim não deixa de salientar que perdoa os homens que fizeram isso com ele, explica que todos têm algum motivo para tomar certas atitudes, mesmo que essas atitudes sejam o mal para alguém.
Muitas pessoas podem reprimir, recriminar, ou até mesmo concordar com os pensamentos de João Carlos, mas sempre o que vem aos pensamentos da pessoas que sabem dessas histórias é a mesma pergunta: Qual o por que de tanta violência?
A falta de oportunidades muitas vezes leva as pessoas a se revoltarem com o mundo em que vivem, as grandes falhas na educação principalmente, faz com que o futuro de uma pessoa seja limitado, e essa limitação é grande parte dessa revolta. Sendo assim esses, que são na maioria das vezes jovens, acabam optando por um meio de adquirir dinheiro fácil e muitas vezes maltratando pessoas que podem não ter nada a ver com a situação deles. Foi o que aconteceu com estes dois jovens, que acabaram pagando por uma falha de um governo ou mesmo de uma sociedade que não se preocupa com o próximo, uma sociedade que faz jus ao status financeiro, quando deveria se preocupar com o futuro de todos. A valorização do ser humano é um ato de amor e solidariedade que pode trazer muitos benefícios tanto para o país quanto para os próprios cidadãos.
Quase diário... confissões de amigo carente
Blog quase diário rs só pra postar uma foto de uma pessoa mais que hiper especial em minha vida.. meu irmão, companheiro, amado amigo... Pablo Mack... meu PAblito que eu morro de saudades final com quem eu passo as tardes rindo e falando mal dos outros?! srrs melhor ainda... quem vai ter paciência de fazer terapia comigo quando eu estiver deprê... ou vai ligar e dizer... to indo ai arruma meu pão de queijo com suco de laranja e em dois minutos tocar a campainha da minha casa desesperadamente rsrrs Bom... pelo menos não deixo de te ligar embriagada pra cantar "Entra na minha casa da minha rua" e incrívelmente eu consigo acertar bem suas horas de entrar no metrô heim... sou D+ rsrsrs Caramba... faz falta demais... Foto: Noite da Salsa no Café Teatro (aniversário dele!) bom demais...
Mais um texto de Martha Medeiros... genial... achando uma semelhança... não é mera coincidência... é bem assim que acontece...
ENTRE AMIGOS
Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.
Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.
Martha Medeiros
quinta-feira, 10 de março de 2011
Confessionário
Vou confessar... EU ADORO Carnaval...
Gente suada se esfregando, pisões no pé, puxões de cabelo sem querer, cotoveladas sem parar, gente chata chegando a todo momento no seu ouvido com uma cantada besta ou achando que está tudo liberado de vez e tenta te agarrar, micaretas cantando as mesmas músicas todo dia e músicas super criativas... melhor ainda é quando chove... que junta isso tudo com o melhor e mais belo: RESFRIADO!
Aôhh beleza viu.....
Confessionário aberto: NÃO FUI PARA O CARNAVAL ESSE ANO!!!!!!!!!!!!!! (invejinha de quem foi ou vantagem de quem ficou?!)
*foto do carnaval 2010 no Texas... ops... em Caldas Novas! rsrs
quarta-feira, 9 de março de 2011
Praticando o desapego!
Voltando a ser uma blogueira frequente... prometo! rs Texto simplesmente expressivamente cheio de mente! Explorador ao ócio do meu desapego... BRAVO CAETANO!
Meu negócio agora é sexo e amizade. Acho esse negócio de amor uma coisa muito chata.
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Sou contra a reserva de mercado. Tem mais é que abrir as portas para a Madonna abrir as pernas.
Eu sou um preguiçoso que trabalha muito.
A força da grana que ergue e destrói coisas belas.
Desde pequeno eu achava que seria célebre.
O tempo não pára e, no entanto, ele nunca envelhece.
É impressionante a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer.
Caetano Veloso
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